quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A culpa é do álcool?

Tifany sempre foi uma das garotas mais desejadas da escola onde estudava.
Os garotos sonhavam com uma chance com ela, viviam comentando sobre sua beleza escutural, mas tinha um porém, ela não dava chance para ninguém da escola, aliás, do bairro, se bobiar nem os caras da cidade tinham alguma chance com ela. Tifany só saia com caras mais velhos (na época, adolescentes, ainda eram muito "crianças" pra ela").
Certa vez, Bruno, um rapaz que fazia certo sucesso entre as garotas, foi a uma festa e lá encontrou quem? Tifany é claro. Ele decidiu então ir até lá e falar um Oi.
Ao se aproximar de Tifany, ele percebeu que ela estava um pouco diferente do que de costume. Dançando até o chão, rebolando, gritando... Enfim, ela estava bêbada.
Bruno chegou perto e disse o tal Oi pra Tifany. Ela respondeu com um sorriso no rosto "Oi Bruno". O sorriso lindo e ludibriante desejado por todos na escola. E então, numa ação inesperada, ela o abraçou e lhe beijou. Um beijo demorado. Aliás o beijou durante todo o restante da festa. Era a realização de um sonho para Bruno naquela noite. Nem mesmo ele acreditava no acontecido.
Depois da festa, Bruno estava em extase pelo ocorrido. Mas a felicidade dele não durou muito tempo, logo pela manhã ele recebe uma visita novamente inesperada. Tifany.
Ele sai com um sorriso no rosto, mas a expressão dela já não é a mesma da noite anterior. Cara cerrada, os olhos ainda inxados por causa da bebida e pela noite certamente mal dormida, um resto de maquiagem ainda borrando o rosto.
Bruno a cumprimenta: "Oi, bom dia Ti, dormiu bem meu anjo?" (depois da noite anterior ele ja se sentia intimo da moça)
Tifany não diz uma palavra, e então lasca-le um tapa na cara, pra então sim começar o açoitamento:
"Seu cachorro, como ousa abusar de mim ontem? Você se aproveitou que eu estava bêbada pra poder me beijar é? Quem você pensa que é seu moleque, nunca mais chegue perto de mim, 'ÓQUEIIIIIIII?!?!'"
Então ela se virou e foi embora sem dar chances de Bruno se defender, e restou-lhe apenas ficar ali parado sem entender nada. O que ele teria feito de errado? Se alguém agarrou alguém, esse alguém era ela.
Bruno então voltou pra dentro da casa, pegou um pão, no qual comeu rindo, afinal, bêbada ou não, ele tinha conseguido beijar a TIFANY da escola.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mc América Feliz

Parece que essa semana iremos falar de futebol. Hahaha. Alías não eu, e sim um rapaz que costuma vir ao blog do Chapeleta e sempre que pode comenta. Perguntei para ele se tinha uma história legal para postar no chapeleta e, ele me mandou no meu e-mail uma legal. E vou postá-la aqui.
O nome do rapaz que conta essa história é Caique Azevedo. Seu blog é esse aqui, e esse é seu twitter.
E pensando nisso, fieis seguidores e do Chapeleta e novos seguidores, sabendo do estilo do blog, se quiserem mandar histórias legais, fiquem à vontade, deixarei meu e-mail no fim da postagem.

Eis a história.



A história de hoje aconteceu a umas 2 semanas atrás num sábado. Mantendo uma tradiçao do blog, todos os fatos e personagens realmente existem e esses sao seus nomes verdadeiros. A maioria deles nao importa, mas caso voce ache ruim de ver seu nome aqui...saia da minha vida, coraçao, vai evitar de estar em qualquer uma das minhas futuras historias.


Era um sábado, era o dia mais capitalista do ano o Mac Dia Feliz, e eu que adoro uma carne de minhoca fui com meu irmao e sua namorada num Mc Donald's local... chegando lá damos de cara com palhacos, baloes, pintura de rosto (coisa de mirim, mas fiz até um bigodinho de mexicano, tenho 17 anos e 71 quilos). Viramos em direçao ao caixa para fazermos o nosso Mac Pedido Feliz quando demos de cara com a camisa oficial do América Mineiro autografada, 0 nosso glorioso Coelho, que se consagrará campeao da Série C no dia 20 sob meus olhos cheios de lágrimas, APOSTO MEU TOBA que isso ocorrerá. Logo chegando nossa vez ,perguntei a minha querida atendente Dalila sobre o manto sangrado:


- Coraçao, o que que eu tenho que fazer para ter aquele pedaço de pano abençoado?

- Voce ta falando sobre a camisa do América?

- Claro, sobre a camisa do Atlético que nao é...


Pelo jeito ela era Atleticana, ela fechou a cara e engoliu seco...


-Bem, senhor, é um leilao do Mac Dia Feliz, quem comprar mais big macs até as 7 da noite, leva a camisa. Até agora só ofereçeram 10 big macs na do América e 70 na do Atlético.


(Porra, 70 big macs pra camisa de um time que era lider e agora luta pela sulamericana?!)


Ficamos quietinhos, comemos nossos lanches, mas no fundo bolávamos uma estratégia muito periculosa, voltar ao estabelecimento as 6:59 e cobrir o ultimo lance,ou seria lanche?!

Assim feito, as 6:47, eu , com meu bandeirao e a camisa, entrei no Mc Donalds :


- Pode parar que essa camisa é minha, 14 big macs aqui pro tio!


Todo mundo olhos pra mim, um louco que acabará de oferecer mais de 160 reais (cotaçao do Big Mac no dia 09/09/09 no mercado financeiro) numa camisa de futebol , a maioria provavelmente nunca tinha visto um Americano pessoalmente. Afinal a média de idade dos Americanos é 54 anos.


Dito e feito, saimos de lá com 14 sanduiches e a camisa do time do coraçao assinada por todos aqueles que tem como profissao fazer meu domingo mais feliz. Entramos no carro, um olhando pra cara do outro, começamos a rir, foi surreal...SURREAL! Nem idéia do que faríamos com aquelas caixas, mas isso seria o menor dos nossos problemas.


Liguei para todos os americanos americanas que eu conheço (sendo que 64% deles nunca foram no estádio). Até que uma dessas pessoas a Lais, que alias descobri que é uma grande leitora desse blog, me contou que estava na Savassi com alguns amigos, até que me surgiu uma grande idéia... contei a idéia pra ela, Lais resistiu em cooperar com a operaçao, disse que só poderia me ajudar mais tarde, talvez tarde demais. Resolvi tentar eu mesmo.


Seguimos em direçao ao centro, afim de deixar a namorada do meu irmao em casa, passamos pela Savassi, bairro jovem (leia-se Emo ) da cidade, onde há o Mc Donalds mais lotado da cidade, que fica aberto todo dia o dia todo, para que todos aqueles que vao para a Rave na roça possam tambem comer um pouco de carboidratos. Olhei para Édio e ele leu meus pensamentos:


- Vá, ó, Menino Carlos, Carlinhos Anjo 45... vá averiguar quantos big macs a camisa do nosso glorioso time está valendo!


Corri como Usain Bolt ( é, sim...sou muito rápido, Urá!) e inspirado no Dom Corleoni mandei a frase da semana:


- Tenho uma oferta que voce nao pode recusar!


Conversei com o gerente, ele me disse que a oferta a ser coberta era de 15 big macs mas que o leilao só fecharia meia-noite. Resolvi apostas na mesma estratégia de antes, chegar na hora final para levar no sorrateiro. Aproveitando a onda do Mac Dia Feliz, aproveitamos para abrir um terceiro Front de guerra, o Mc Donald's da Av. Afonso Pena... onde nenhuma oferta tinha sido dada até o dado monmento, 20: 44.


O ataque do bonde seria fatal, perpicaz e gorduroso...continuamos com a noite, andando por ai tomando um sorvete e jogando um baralho, as 23:38 entramos em açao. Bem, a gente se empolga com essa coisas de leilao, me sinti o próprio Amaury Jr, o limite entre o racional e emocional nao existe quando falamos sobre uma camisa assinada por personalidades como: Fábio Bala, Micao, Preto, China e o grande lateral Zé Rodolpho.


Nos dividos em 2 times, eu cobriria a açao da Savassi e Edio/Roberta tomariam contar da Av. Afonso Pena. O esquema era simples, cada um tinha um celular que nao poderia ser desligado e um cartao de crédito sem limites...aquilo tinha de dar certo.


Direto da Savassi, eu cheguei oferecendo 16, era a maior oferta até as 23:52, a partir dai a emocao começa:


23:54 - Sou informado que uma nova oferta, de 18 big macs tinha sido dada pelo telefone


23:55 - Ofereço 20 big macs


23:56 - Uma velha entra com seu marido e oferece 21 bigmacs


23: 57 - Ligo para a Central afim de saber até quantos bigmacs eu tenho a permissao para oferecer, o limite estabelecido é 25, ofereci 23 para o gerente.


23:58 - A velha se aproxima de mim e me pergunta como resolveremos a situaçao. Digo que foi até 30 bigmacs para depois comecar a pensar melhor. Ela desisti e sai da loja puta da vida, fazer o que...ela nao pagou pra ver.


23:59 - Puxo o gerente pro lado e faço a tal oferta especial. Ofereço 41 big macs pela camisa do América e a do Cruzeiro, que estava valendo 25 big macs até o dado momento, ou seja...a camisa do America me sairia por apenas 16 sanduíches.

As dozes baladadas daquele relógio de parede comprado nas Lojas Pernambucanas realmente nao puderam ser ouvidas por ninguem, nem por mim, mas eu as senti, significava que eu era o maior fucking Americano daquela cidade. A operaçao tambem tinha dado certo no terceiro front, com o preço de 29. Bem, agora o que faremos com 84 big macs num fusca?!


Fizemos o que qualquer pessoa com um coraçao do tamanho de um Citroen C4 Pallas faria, rodamos lentamente pela cidade, dando sanduiches para guardadores de carro, pedintes, mendigos e necessitados...a cada sorriso eu me sentia mais leve. Lembro me bem de um dos mendigos que ao ver a minha mao lhe oferecendo comida fresca e uma risada gostosa, levantaram suas maos para o céu e agradeceram por aquela refeiçao.


84 Big Macs = 714,00

4 Camisas de times oficiais = 716,0

Vestir a camisa do seu time enquanto distribi sorrisos e um lanche quente...bem, voce já sabe!


PS: Ele me disse que mandou enquadrar e tem pendurada a camisa no seu quarto.


E-mail: paulinhodionisio@hotmail.com
Twitter

domingo, 24 de janeiro de 2010

Vendedor ambulante: Estádios

A profissão de vendedor ambulante exige muita perspicácia por parte do profissional. Ter que se expremer entre as pessoas, carregar isopores carregados de gelo e bebidas, não ternenhuma apoio para colocar a mercadoria enquanto devolve o troco das notas de 50 reais. Ser vendedor ambulante exige muito preparo físico e agilidade. Porém, nenhum tipo de vendedor ambulante me surpreende mais do que os de ESTÁDIOS DE FUTEBOL.
Ambulante não é todo igual? NÃO!
Certa vez fui assistir a uma partida de futebol, e a fiscalização da polícia estava em um nível muito alto. Detector de metais, nada podia entrar no estádio, nem agua, nem cerveja, nem radinho de pilha, nem celular. NADA. Aquela fila enorme, revista um a um. Pessoas revoltadas tendo que voltar até o carro pra deixar o celular. A própria "DITA - DURA" em um evento esportivo.
Mas com tudo era festa, ver o time do coração jogando, nada estragaria o dia. Dia aliás perfeito, céu azul, sol a pino.
Já dentro do estadio, começam a aparecer os ambulantes, primeiro com sorvetes, depois com água, e do meio da torcida aparece um cara, com um DVD portatil em mãos, vendendo CDS PIRATAS! Como assim? Tinha cds da história do clube, filmes, jogos inesquecíveis, dois filhos de francisco, etc...
Já em outra ocasião que fui ao estádio, os vendedores vendiam água em copo... mas tinha um porém: estavam abertas. E não adiantava xiar, eles diziam que eram as normas da segurança, não podia entrar nada fechado. O que poderia vir escondido num copo transparente de água? Uma bomba caseira? Uma haste de bandeira? ou quem sabe uma Sub-metralhadora?
Sem contar nos dias de jogos onde o sol esta de rachar, a previsão do tempo preve chuva somente pra depois de um mês, umidae do ar igual a ZERO. Então você vai ao estádio, se entope de água e sorvete pra conter o calor, e nada mais do que de repente, CHUVA, muita chuva.... mas não é aquela chuva que o céu fica escuro te avisando que vai chover. É muita chuva, do Nada. Eentão não menos do que do NADA aparecem os ambulantes, vendendo guarda-chuvas, capas de chuvas, toalhinhas do time, papelão pra cobrir o assento.
Não me sai da cabeça que eles devem ter algum tipo de pacto pra que isso aconteça. Se nem a moça do tempo falou q ia chover, como eles podiam saber?
Como diria o Cid Moreira: Isso é um espaaaaanto.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Suco de Uva

Estava conversando com alguns amigos algumas semanas atrás, e estava dizendo que estava de saco cheio de ouvir como um amigo meu me conheceu. Então me apoiaram para escrever a história nesse blog. Estava pensando em escrever no meu blog, mas achei que seria um belo post para o Chapelete Roxa.

Simbora....

Quando tinha uns 6 anos de idade, estudava de tarde. E sempre levava a minha lancheira, com um lanche dentro e algo para beber. Para quem não se recorda a lancheira era mais ou menos assim. Chegou a hora do recreio (falo a hora do recreio até hoje) e fazia um calor insuportável. Eu tinha e tenho a mania de comer primeiro e depois beber algo. Tinha acabado de comer, e ia beber meu tão gostoso suco de uva, quando meus amiguinhos me chamam para brincar de pega-pega. Eu não queria, queria ficar de boa, mas quando se é criança e te xingam de viadinho ou dizem que está com medo aí você tem que mostrar que não é.
Pura inocência.
Então bebi meu suco de uva de uma vez, numa golada só. E todos sabemos também que, quem entra por último na brincadeira, é que está com essa pessoa.
E lá ia eu correr atrás dos meus amiguinhos.
Chegando na classe a professora logo de cara pede para os alunos entregarem a lição. Eu estava atrás de três amiguinhos quando começo a soltar alguns soluços. Achava que não era nada demais quando faltando dois amiguinhos os soluços aumentam. No meu pensamento era só entregar a lição e pedir para a professora para beber água.
Chegando a minha vez, eu entrego o caderno para a professora e solto um vômito roxo, algo que não saiu da cabeça de vários amiguinhos daquela época que tenho até hoje.
Infelizmente não me recordo do que houve depois do acontecido, acho que foi a vergonha ou algo do tipo.

Ps: O rapaz que estava atrás de mim, não tinha feito a lição, ia se dar mal. Ele me achou legal e somos amigos até hoje.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quem fala demais...

Às vezes as pessoas falam demais. Não que eu ligue mas, quem fala demais deve agir. A pessoa pode ser tímida mas chega uma hora que dá no saco a falação quando não há ação.

Moisés estava com seus amigos, tomando algumas cervejas. Tinha uns cinco amigos. Nada como tomar uma cerveja com os amigos e apreciar as mulheres passando. Não que os amigos não comentem mas, tinha um amigo com Moisés que começou a irritá-lo. O cidadão a cada moça que passava parecia um pirado. Falava alto, puxava a camisa de seus amigos para ver as mulheres passando, e pedia para os amigos irem falar com elas. Não que eles saíram para azarar mas Moisés perdeu a paciência com seu amigo e pediu para ele falar com as moças. Ele gaguejou e não foi. Passado alguns minutos, Moisés estava tomando a sua cerveja e rindo com os amigos quando seu braço é puxado e cai um pouco de sua cerveja. Era o tal cidadão chamando a sua atenção para ver a moça que estava vindo em direção deles.
Quando a moça estava passando por eles, Moisés chama a moça, levanta do seu lugar e pede para a moça sentar no seu lugar. A moça assustada senta-se e Moisés apresenta ela para o tal cidadão. Moisés diz para a moça que o cidadão sentado a achou linda e que gostaria de falar com ela, conhecê-la. Ela até sorri.
Mas ele...
... bem, ele ficou mudo.

Como disse, nada contra quem fala bastante, e se a pessoa é tímida tudo bem. Mas, não precisa mostrar o quão gosta de mulher e não agir.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Champagne

Primeiro post no ano. Primeiramente feliz ano novo. E que o Chapeleta Roxa tenha um ano com boas postagens.

Sem mais delongas...

Fim de ano é uma festa. Um motivo para quem quer beber, beber mais. Motivo para quem ama churrasco. Fazer mais churrasco. E por aí vai.

Faltando alguns minutos para a virada, Bueno estava um pouco bêbado, porém tinha notado que uma moça não parava de olhar para ele. Ele calculou tudo certo para chegar na moça. Ia comprar um champagne e depois ia conversar com a ela, o beijo viria bem na hora da virada. Plano perfeito!
Bom, ele comprou o champagne e tirou coragem para falar com ela. Papo vem e papo vai, a moça mostrava interesse em Bueno. Quase chegando a virada ela pedi para ele abrir o champagne.
Aí começa o sufoco. Bueno não conseguia abrir a garrafa, chacoalhava , tentou até com o dente e nada da garrafa abrir.
Chegou a virada, ela pede para ele esquecer a garrafa. Ela abraça ele , Bueno estava pronto para dar o tão desejado beijo , quando finalmente (infelizmente) a garrafa abre e molha toda a moça.
Bueno fica sem jeito e ri, porém é ano novo, só que a moça não levou por esse lado, lhe deu um empurrão e saiu andando.
Belo jeito de começar o ano não.