quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Enganos e desenganos...

Esses tempos eu postei um texto no caos dizendo que "O ser humano é um bicho que sempre consegue dar um jeitinho de satisfazer suas necessidades, mesmo que as vezes de maneiras um tanto diferentes". Eis que eu estava no trampo esses dias e o negão (o mesmo do churrasco do rala coxa) me contou mais umas de suas histórias.

Chapeleta adverte: Se você tem menos de 18 ou mais de 60 anos, tem pressão alta, problemas cardíacos ou estomago fraco, é aconselhavel que você encerre sua leitura por aqui. Não nos responsabilizamos por eventuais problemas dessa natureza.

Interior da Bahia, pelos meus cálculos, mais ou menos 25 anos atrás, havia naquele lugar um certo rapaz comedor de égua (sim, comedor no sentido mais sórdido da palavra). Imagino que esse cara não fazia lá muito sucesso com as mulheres, mas com as éguas... diz que as bichinhas ficavam até alegres quando viam o garanhão e já vinham de rabo erguido. Porém esse nosso amigo estava cansado com o título de Rei no mundo equino, e como todo homem casado que enjoa da mesma mulher com o passar dos anos, ele também queria variar.
Eis que passando por um sítio onde se criavam jumentas, ele definiu sua próxima vítima. O problema é que ele não tinha com as jumentas, o mesmo sucesso que tinha com as éguas e quando ele foi em direção a elas, o bando partiu em disparada. Corre atrás de uma, corre atrás de outra e o corre corre durou o dia todo, até que no fim da tarde, ele estava correndo atrás de uma das coitadas, quando veio um senhor andando pela estrada em direção contrária e sem pensar duas vezes nosso herói clamou em súplicas:

- "Ataia, ataia..."

O senhor já cercou a jumenta e segurou-a, dando um fim numa corrida de um dia.

- "Obrigado senhor, muito obrigado"

- "Você precisa de ajuda?"

- "Não não. Pode deixar que daqui pra frente eu me viro sozinho. Muito obrigado e vai com Deus!"

- "Você também..."

Pronto. Agora era só ele fazer sua arte. E ele fazia com maestria. Levou a jumenta para um lugar mais escondido, arriou as calças e, como que por impulso levou a mão por entre as pernas do animal e foi aí que ele teve uma grande, aliás, uma enorme surpresa. Ele sentiu o "tamanho dos bestas" e se deu conta de que não se tratava de uma jumenta e sim de um jegue.

Bom... nessa hora da história já era possível me ver no chão rolando pra lá e pra cá rindo horrores e por isso não sei o que aconteceu depois, mas também não importa. Fato é que eu já tinha ouvido várias histórias de caras que achavam que iam comer uma mulher e na hora H descobriam que era um travesti, mas a história de um cara que ia metê numa jumenta e na hora descobre que é um jegue, essa foi a primeira vez.

Ps's:

Ps1: "Ataia", em bom bahianês significa algo como "Cerca". Pelo menos foi o que disse o contador dessa história.

Ps2: "Tamanho dos bestas"[?!]

Ps3: Já pensou se o jegue quisesse fazer um troca-troca?!

2 comentários:

Vilander Costa | Vilandão disse...

Hahha

imaginei o jegue olhando pro cidadão falando:

-Agora é minha vez!

Paulo Dionísio disse...

Ps3: Já pensou se o jegue quisesse fazer um troca-troca?!

Pelo amor! Hahahahahaha.